O que é psicomotricidade relacional?
A psicomotricidade relacional André Lapierre se trata de uma prática dinâmica para que o indivÃduo possa expressar seus conflitos internos. O educador francês criou o método com um caráter de terapia preventiva para que os pacientes pudessem se desenvolver adequadamente. Para isso, o ato de brincar se torna o principal caminho a ser seguido.
A psicomotricidade relacional tem por objetivo operar em cima de fatores psico-afetivos relacionais criados durante a infância. Fica claro que essas peças se ligam diretamente com as dificuldades em se adaptar numa rotina social. Todavia, esse processo encontra ferramentas que podem ajudar no crescimento integrado de sua essência.
Lapierre conseguiu mostrar que o lúdico consegue mostrar tudo aquilo que a criança experimenta em seu lado interno. Dessa forma, suas necessidades, anseios e dificuldades são mostrados sem ao menos ela se dar conta disso. Embora esteja brincando de verdade, também está contribuindo ao próprio crescimento de um modo mais prazeroso.
Não se trata de substituição, mas, sim, reprogramação
O próprio André Lapierre acreditava no valor interno de cada criança. Justamente por conta disso que o mesmo trabalhava para manter a sua estrutura. Em vez de mudar a criança, ele visava o aperfeiçoamento dela de um jeito que fosse confortável, compreensÃvel e divertido.
A proposta da a psicomotricidade relacional visa encontrar a forma natural do viver infantil de cada um. Ela não altera, mas faz um complemento para que a forma primária alcance positivamente em seu crescimento.
Consequentemente, os conflitos neuróticos e suas dependências acabam se dissolvendo e deixando de segurar o jovem. Além disso, ele passa a valorizar o seu potencial, de maneira que sente segurança consigo. Desde novo já pode compreender as bases entre afirmação pessoal e como deve respeitar os demais.
Quando aplicar a psicomotricidade relacional?
A criança caminha de maneira progressiva em qualquer aspecto de sua existência. Seja fÃsico, mental ou emocional, passa por transformações importantes que acabam por definir sua colocação no mundo. Contudo, e quando ela esbarra em obstáculos que não consegue superar com sua pouca experiência?
A escola é o principal parâmetro para se verificar como anda o seu crescimento. Comumente, algumas crianças se mostram mais agressivas que o comum, agitadas, sem limites, com TOC, TDAH entre outros. No caminho inverso, também podem mostrar inibição, frustração, medos e baixa autoestima, que compromete seu aprendizado.
Neste ponto, o trabalho com a psicomotricidade relacional é bem-vindo a uma implementação e revitalização. O ato de brincar em sala de aula vai indicar um caminho satisfatório aos estudantes para que se inclinem ao seu desenvolvimento. Quando as atividades passam a ser bem direcionadas, os pequenos somente têm a ganhar com isso.
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